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Como a alimentação pode interferir na fertilidade?

ENTENDENDO A INFERTILIDADE

É muito difícil para um casal quando, após o término da realização de todos os exames solicitados, ao retornar ao consultório ou clínica, eles têm como resposta do médico que todos os resultados estão normais. Ante essa normalidade, alguns exames são repetidos, outros novos são sugeridos, uns mais difíceis e outros agressivos, mas, às vezes, ainda assim a resposta final é: NORMALIDADE. Qual o motivo, então, da dificuldade para engravidar? Não tem explicação? A resposta é: NÃO.

A Infertilidade Inexplicável ou Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) é a dificuldade de um casal para engravidar, sem nenhuma razão aparente, após um ano ou mais de relações sexuais freqüentes e sem o uso de qualquer método anticoncepcional. Aproximadamente de 10% a 15% dos casais inférteis pertencem a este grupo. Sem dúvida, esta “falta de diagnóstico” definitivo leva essas pessoas a um sentimento de frustração e angústia bastante grande. Entretanto, não podemos nos esquecer de que a ciência progride numa velocidade tão grande que o desconhecido de hoje poderá, em um curto prazo de tempo, ser esclarecido, e o que hoje não tem explicação, amanhã pode ser explicável e tratável. Portanto, quando se fala em Infertilidade Sem Causa Aparente, significa o inexplicável no presente, e não no futuro. Mas o que interessa ao casal que procura um especialista é um diagnóstico e um tratamento para o presente.

A conduta médica deve ser baseada na idade da mulher, no tempo de infertilidade, na ansiedade e expectativa do casal e na disponibilidade econômica. Se uma mulher é extremamente jovem e está tentando engravidar há pouco tempo (um ano, por exemplo), pode- se aguardar ou realizar tratamentos simples e conservadores, como a indução da ovulação (ou relação sexual programada). Mulheres com mais idade merecem tratamentos com maiores chances de êxito (inseminação intrauterina, fertilização in vitro), pois, com o passar dos anos, as chances de gravidez diminuem gradativamente. O importante é deixar claro que Infertilidade Sem Causa Aparente ou Inexplicável é bastante comum em casais que não conseguem ter filhos.

Para esses casais, a introdução de terapias complementares, como a nutricional, e algumas mudanças de hábitos podem trazer inúmeros benefícios e ótimos resultados.

ASPECTOS NUTRICIONAIS NA FERTILIDADE FEMININA

A subfertilidade ou infertilidade conjugal é definida como a incapacidade de um casal engravidar após 18 meses de relacionamento sexual, excluído o uso de método contraceptivo (OMS). A habilidade para conceber não necessariamente está ausente, podendo estar apenas reduzida, condição denominada subfertilidade.

Na maioria das vezes, a condição de sub ou infertilidade está relacionada apenas à mulher, principalmente por ser ela a responsável pelo desenvolvimento da gestação. Mas é possível que, em alguns casos, a demora para alcançar a gestação também esteja vinculada a algum problema na fertilidade masculina.

Com a diminuição na taxa de fertilidade da população mundial e o aumento pela procura por tratamentos que melhorassem essa condição, o número de pesquisas na área também evoluiu. Os resultados dessas pesquisas têm demonstrado que, enquanto a privação alimentar e a desnutrição são as maiores causas de doença e morte em países subdesenvolvidos, o baixo peso e a obesidade são os problemas nutricionais que mais parecem interferir na saúde do sistema reprodutor em países desenvolvidos.

Acontece que, devido à evolução na qualidade de vida do brasileiro nos últimos 20 anos, passamos a ter taxas de obesidade mais próximas às dos países desenvolvidos, longe da realidade do passado em que a desnutrição era um problema de saúde pública.

Diferentes estudos afirmam que o baixo peso (IMC menor que 17 kg/ m2) e as condições de sobrepeso ou obesidade em mulheres (IMC maior que 25 kg/m2) estão associados a um aumento da infertilidade ou a desfechos gestacionais indesejados.

Esses extremos podem ocasionar alterações no funcionamento do sistema reprodutor e interferir negativamente na saúde reprodutiva do ser humano. Distúrbios hormonais, desequilíbrios entre nutrientes, resistência à insulina, dificuldade ou ausência de ovulação e alteração da quantidade ou qualidade dos espermatozoides são algumas das consequências do estado nutricional inadequado que podem aumentar o tempo ou impedir que uma gestação ocorra de forma natural.

Outros fatores também podem estar relacionados com o tempo para alcançar a gestação, como o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e cafeína e a prática inadequada de atividade física.

Quanto aos estudos que sugerem que o risco de desfechos gestacionais indesejados e o aumento do tempo para alcançar a gestação podem ter relação com o consumo excessivo de bebidas ricas em cafeína, o que se sabe é que esses resultados quase sempre estão associados com outros fatores, não podendo ser atribuídos exclusivamente à cafeína.

Sendo assim, é importante que para o sucesso da fertilidade do casal ambos os parceiros tenham uma condição física ideal, para que a gestação aconteça de forma segura e saudável. E, considerando que as mudanças de hábito, especialmente alimentares, são prazerosas, muito mais divertidas que usar medicamentos e não causam nenhum efeito colateral, por que não começar por elas?

Neste capítulo será abordado o papel do estado nutricional feminino e masculino na relação com a fertilidade.

OBESIDADE

Já está muito bem definido que a fertilidade é negativamente influenciada pelo sobrepeso ou obesidade em ambos os sexos. O excesso de peso em mulheres em idade fértil está relacionado com irregularidades menstruais, ciclos anovulatórios e infertilidade e resultados gestacionais indesejados.

Não está totalmente esclarecido o mecanismo pelo qual a obesidade interfere de forma tão negativa na saúde do sistema reprodutor. Sabemos, porém, que as diversas complicações decorrentes do excesso de peso estão relacionadas com o aumento do tempo para alcançar a gestação, abortos, perdas gestacionais e múltiplas complicações ginecológicas/ obstétricas.

O sistema reprodutor feminino é controlado por um complexo e delicado equilíbrio hormonal regulando o ciclo menstrual, a ovulação, o desenvolvimento do endométrio e a implantação do embrião, quando ocorre a gestação. Sendo assim, através de mecanismos diretos e indiretos, observou- se que a obesidade pode prejudicar, e muito, esse equilíbrio. Como mencionado em outros capítulos, um organismo saudável contribui para o sucesso de uma gestação saudável, desde a concepção até o parto.

O indivíduo obeso não está saudável e é natural esperar algumas consequências indesejadas resultantes do excesso de peso, o que não significa que a gestação não seja possível para as obesas. Mas é preciso ter em mente que o estado nutricional não saudável pode vir acompanhado de problemas, demandando maiores cuidados.

O tecido adiposo é um órgão que possui grande atividade endócrina, sendo o responsável pela secreção de uma série de hormônios e mediadores inflamatórios. A atividade destes compostos bioquímicos interfere negativamente na fertilidade. Esse tecido, presente em grande quantidade no organismo de indivíduos com sobrepeso e obesidade, pode causar modificações nos hormônios sexuais femininos e masculinos e pior qualidade dos óvulos e embriões. Quando ocorre a gravidez, alterações no ambiente uterino e disfunções vasculares e placentárias são obstáculos para uma gestação saudável.

Outro hormônio que apresenta um potencial efeito negativo sobre a fertilidade é a insulina. O excesso de peso leva à maior concentração desse hormônio no sangue, o que ocasiona alterações importantes na fisiologia ovariana e, em casos mais severos, ausência de ovulação.

O excesso de peso também está associado a maus resultados em diferentes passos do tratamento da infertilidade, com taxas de sucesso menores além da maior dificuldade técnica dos procedimentos.

Se é verdade que mulheres obesas com ou sem comorbidades, como resistência à insulina, dislipidemia ou diabetes Mellitus, podem apresentar piores resultados, é verdade também que o diagnóstico e intervenção precoces podem minimizar esses efeitos e contribuir com um estado nutricional mais saudável e seguro para mãe e, posteriormente, para o bebê, quando a gestação é alcançada.

BAIXO PESO

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não é apenas o IMC acima dos níveis considerados saudáveis que pode interferir na saúde reprodutiva feminina. Tem-se discutido que o IMC abaixo da classificação de adequação também atua negativamente nas vias hormonais do sistema reprodutor feminino, ocasionando uma série de disfunções ovarianas e podendo originar uma condição de sub ou infertilidade.

A amenorréia (ausência de menstruação) hipotalâmica, que por definição é uma anormalidade caracterizada pela supressão dos eventos normais do ciclo, pode ser proveniente de uma série de fatores como baixa ingestão calórico-proteica e excesso de exercícios físicos de alta intensidade, podendo ambos estarem ou não associados, como acontece no caso de atletas. Mulheres com transtornos alimentares, como anorexia nervosa e bulimia, que passam por privações alimentares severas devido a alterações na percepção corporal, são exemplos clássicos de amenorreia por nutrição insuficiente, em alguns casos associada à excessiva carga de stress psicológico que caracteriza a doença.

As alterações no sistema reprodutor feminino ocasionadas pelo baixo peso podem levar à diminuição ou ausência da ovulação e outras disfunções geradas pelo complexo equilíbrio hormonal do sistema hipotálamo- pituitaria-ovariano que, neste caso, sofre com a queda dos níveis de hormônios envolvidos na fertilidade, como Gnrh, LH, FSH, e estrogênio. Todas essas alterações são capazes de alterar a função ovariana, impedindo o desenvolvimento de condições adequadas para que ocorra a ovulação.

PERDA OU GANHO DE PESO

Como atingir o peso ideal e contribuir com a fertilidade?

Como visto anteriormente, quando o objetivo é aumentar a fertilidade é fundamental que se atinja o peso ideal, tanto nos casos de sobrepeso ou obesidade quanto para aquelas pessoas cuja condição é de baixo peso ou desnutrição. Pesquisas recentes revelam que, após alcançar o peso ideal através da correção dos hábitos alimentares, mulheres apresentaram melhora na função ovariana e na fertilidade, sugerindo que os efeitos adversos provenientes do baixo peso ou do sobrepeso possam ser revertidos a médio prazo.

Foi observado, em uma pesquisa realizada apenas com mulheres obesas que apresentavam problemas de fertilidade, que após a redução de peso através de dieta e mudanças no estilo de vida a função menstrual melhorou em 80% e a taxa de gravidez aumentou em 29%. Esses resultados foram explicados pela significativa diminuição nos níveis de insulina e de alguns hormônios androgênicos.

Dessa forma, a conduta mais indicada é a normalização do peso, deixando- o em níveis adequados de IMC (entre 19,5 kg/m2 e 24,5 kg/m2) por meio de alterações nos hábitos alimentares e no estilo de vida, de preferência com monitoramento profissional, a fim de evitar um prolongamento no tempo para alcançar resultados satisfatórios. Não há tempo a perder.

Além de o organismo recuperar seu equilíbrio endócrino, outros pontos positivos são observados em um processo de reeducação alimentar, e incluem a melhora do controle da pressão arterial e do nível de glicose do sangue, reduzindo o risco de diabetes gestacional. Dessa forma, é possível concluir que atingir o peso ideal deveria ser conduta obrigatória a ser prescrita no tratamento de mulheres inférteis, não apenas para alcançar a gestação, mas principalmente para preparar o organismo para receber e desenvolver a gestação de forma adequada e saudável.

Obesidade mórbida

Outra discussão recente são os casos de mulheres com obesidade mórbida (obesidade com complicações associadas, como diabetes, dislipidemias, hipertensão e doenças cardiovasculares) que buscam tratamento de fertilidade. A perda de peso através de intervenção cirúrgica deve ser considerada, afinal, esse é o tratamento de redução de peso mais efetivo disponível para esse tipo de obesidade.

Considerando que esta cirurgia promove a perda de peso de “forma rápida”, quando comparada aos tratamentos comportamentais e ou por fármacos, a cirurgia bariátrica passa a ser considerada frequentemente por médicos no tratamento de pessoas portadoras de obesidade mórbida, afinal, diversos estudos na área relacionam, até o momento, seus resultados com a melhora tanto da fertilidade como do funcionamento do sistema reprodutor feminino de forma geral.

A partir da redução de algumas destas condições características do ganho excessivo de peso, seu efeito benéfico pode ser explicado, pois é possível observar a normalização de algumas funções hormonais diretamente relacionadas com a infertilidade.

Se nos casos de obesidade a perda de peso está associada com a normalização das funções hormonais, o mesmo pode acontecer com mulheres desnutridas após o ganho de peso. A correção, quando feita de forma saudável, pode melhorar tanto a frequência ovulatória quanto aumentar as chances de alcançar a gestação.

A mudança no comportamento alimentar é a intervenção mais efetiva e segura para adequação do peso corporal. Além disso, é natural. Esta mudança deve ser feita a partir de um ajuste realizado na ingestão calórica total, após avaliação da necessidade nutricional diária, priorizando a presença de proteínas de alto valor biológico, como peixes e carnes magras e gorduras de boa qualidade, como aquelas provenientes de óleos vegetais e sementes oleaginosas.

A intervenção deve respeitar as particularidades de cada paciente, já que em mulheres inférteis a associação com outras condições ou patologias, como no caso das atletas ou daquelas que sofrem de transtornos alimentares, é frequente. Por isso, além da modificação dietética, deve ser considerada uma moderação na carga do exercício físico, e para as mulheres que apresentam distúrbios de imagem corporal é fundamental um intenso acompanhamento psicológico.

DICAS PRÁTICAS PARA MULHERES QUE BUSCAM ATINGIR O PESO SAUDÁVEL

Mulheres com baixo peso ou excesso de peso que apresentam problemas de fertilidade devem realizar as seguintes modificações em seu hábito alimentar:

• substituição de alimentos industrializados por alimentos frescos e naturais; • correção da ingestão calórica de acordo com as necessidades diárias; • determinação de nova rotina com planejamento alimentar diário; • redução do consumo de alimentos fontes de cafeína (café, refrigerante à base de cola, chás mate e preto e chocolate); • fracionamento do dia alimentar com refeições a cada três horas, fazendo até oito por dia, sendo a última três horas antes de dormir; • priorização de alimentos lácteos com baixo teor de gorduras; • introdução de frutas, verduras e legumes diariamente na rotina; • adequação do consumo de gorduras totais de boa qualidade; • substituição de carboidratos simples (refinados) por carboidratos complexos; • suspensão do consumo de alimentos embutidos, enlatados ou ultraprocessados, como congelados, devido à ausência de nutrientes e ao excesso de sódio e gorduras em suas composições; • prática regular de atividade física adequada para cada caso; • E, novamente, para não esquecer: substituição de alimentos industrializados por alimentos frescos e naturais.

Há ainda orientações específicas a serem feitas às mulheres com sobrepeso ou obesidade e baixo peso. Elas estão listadas separadamente a seguir:

SOBREPESO/ OBESIDADE:

O consumo de alguns alimentos deve ser reduzido ou até eliminado da rotina da mulher que pretende perder peso, por serem pobres em nutrientes e possuírem alto teor calórico e gorduroso. São eles:

• alimentos industrializados refinados e ricos em açúcar (biscoitos, pães brancos, massas recheadas etc.); • alimentos em conserva (milho, ervilha, atum, molho de tomate, palmito, picles etc.); • alimentos embutidos (linguiça, salsicha, hambúrgueres, presunto, peito de peru, mortadela etc.); • salgados de padarias e lanchonetes, fritos (coxinha, risole, pastel) ou assados (empada, esfiha, pão de queijo); • “alimentos infantis” (biscoito recheado, salgadinho, petit suisse, sobremesas cremosas, sorvete); • frituras ou qualquer alimento preparado na presença de uma grande quantidade de óleo (mais que uma colher de sopa); • refrigerantes e sucos industrializados que contenham açúcar em suas composições; • bolos, doces concentrados (geleias e compotas), chocolates, leite condensado, creme de leite e sorvetes à base de leite; • preparações muito elaboradas, como risotos, molhos à base de creme ou queijos, tortas, quiches, escondidinhos, estrogonofes etc.; • alimentos refinados e preparações ultraprocessadas (arroz branco, macarrão refinado, alimentos industrializados congelados como lasanha, nuggets, frango empanado, tortas prontas etc.); • carnes preparadas com gordura aparente (picanha, frango com pele, carne de porco com capa de gordura etc.); • alimentos em pó, como sopas, e temperos prontos, por possuírem quantidades muito superiores de sódio em suas composições; • molhos industrializados, como molhos de salada, catchup, mostarda, molho inglês etc. • queijos amarelos e cremosos.

BAIXO PESO:

Mulheres que possuem baixo peso originado por restrições severas ou distúrbios de comportamento alimentar, na maioria dos casos necessitam de acompanhamento nutricional e psicológico intensos, para definição de metas e suporte a longo prazo. Para essas pacientes o ganho de peso pode ser visto como algo indesejado e o abandono do tratamento é bastante frequente.

• correção da ingestão alimentar diária de acordo com a necessidade nutricional do paciente; • estabelecimento dos horários das refeições a fim de não ultrapassar o intervalo de três horas entre elas; • ingestão de pequenos volumes nas refeições, porém de alto valor nutricional; • escolha por preparações ricas em proteínas de alto valor biológico (carnes magras, aves, peixes, feijões, quinoa, soja e outras); • uso regular de óleos vegetais insaturados, como azeite, óleo de milho, canola ou girassol; • inclusão de alimentos de alta densidade nutricional e calórica, como nozes, amêndoas, pistache, quinoa, iogurtes, peixes, óleos vegetais etc.; • introdução de alimentos lácteos integrais, como leite, iogurte e queijos; • eliminação de alimentos dietéticos ou light da rotina alimentar; • consumo diário de alimentos integrais e naturais, como verduras, frutas, legumes e cereais; • inclusão de líquidos de boa qualidade, de preferência água pura, água de coco, sucos naturais, vitaminas à base de leite e sopas; • redução do ritmo, frequência ou intensidade da atividade física, a fim de diminuir o gasto calórico total.

Através do diagnóstico e intervenção precoce, é possível adequar o peso do indivíduo e, dessa forma, minimizar os efeitos de um estado nutricional inadequado. Pesquisas recentes demonstram que o ganho de peso em mulheres desnutridas, assim como a perda em mulheres com excesso, estão associados com a melhora da infertilidade ovulatória sem causa aparente (primária). Além disso, pessoas que apresentam consumo alimentar inadequado, seja ele inferior ou superior às recomendações calórico-proteicas diárias, possuem grandes chances de não manter suas reservas orgânicas de vitaminas e minerais importantes para o funcionamento do sistema reprodutor.

Mesmo que a abordagem cirúrgica ou medicamentosa tenha sido utilizada, a correção do comportamento alimentar através de ajustes na qualidade (alimentos e preparações) e na quantidade (volume e frequência) de alimentos consumidos deve sempre ser estimulada. Caso o comportamento permaneça inadequado, a regra é recuperar o peso anterior. É simples: um comportamento alimentar tem como consequência um peso. Se o comportamento não mudar, o peso voltará ao padrão anterior ao “regime”, o que pode acontecer inclusive após as cirurgias bariátricas.

Se a alimentação inadequada levou a um corpo pouco saudável, o que não é sinônimo de obeso, a melhor e mais natural forma de recuperar a saúde é se alimentar melhor. É barato, prazeroso e sem inconvenientes. Fonte: Dieta da fertilidade


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