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Congelamento de Embriões

Congelamento de Embriões

Utilizado quando há embriões excedentes de excelente qualidade, após um ciclo estimulado de Fertilização in Vitro (FIV). Geralmente para evitar uma estimulação ovariana futura e nova aspiração de óvulos.

Quanto maior o número de óvulos produzidos em um ciclo de FIV, maiores serão as chances de sucesso no tratamento. Porém, quanto maior o número de óvulos, maior pode ser o número de embriões excedentes, que não poderão ser simplesmente descartados. É um ponto importante que deve ser discutido com o casal em tratamento, já no início do processo: qual será o destino dos embriões excedentes? Porque ás vezes, por questões pessoais, morais e até religiosas, os casais podem não querer ter embriões excedentes no tratamento.

A nova resolução (CFM 2.013/2013) do Conselho Federal de Medicina, permite três destinos para os embriões excedentes: 1) O congelamento dos embriões para o próprio uso futuro, podendo ser descartados após 5 anos, com o consentimento do casal. 2) Doação dos embriões excedentes para casais que necessitem, seguindo as normas do Conselho Federal de Medicina – parágrafo IV – que fala sobre doação de gametas e embriões. 3) Doação dos embriões excedentes para pesquisa em células-tronco embrionárias, conforme Lei de Biossegurança de 2005.

Criopreservação de Gametas ou Embriões

O processo de congelamento de um embrião consiste em uma desidratação, com objetivo de perder água para evitar a formação de cristais de gelo no seu interior. Isso evita o aumento da pressão no citoplasma do embrião, evitando assim, a ruptura (degeneração) durante o procedimento. A partir daí, os embriões passarão por temperaturas cada vez mais baixas, em nitrogênio líquido, até chegarem a -196 ºC, quando poderão ser mantidos por tempo indeterminado. Existem casos de nascimentos de embriões mantidos durante 21 anos em nitrogênio líquido.

Como funciona o processo

1 - As clínicas, centros ou serviços podem criopreservar espermatozoides, óvulos e embriões e tecidos gonádicos. 2 - O número total de embriões produzidos em laboratório será comunicado aos pacientes, para que decidam quantos embriões serão transferidos a fresco, devendo os excedentes, viáveis, serem criopreservados. 3 - No momento da criopreservação os pacientes devem expressar sua vontade, por escrito, quanto ao destino dos embriões criopreservados, quer em caso de divórcio, doenças graves ou falecimento de um deles ou de ambos, quer por motivo de doação. 4 - Os embriões criopreservados com mais de cinco anos poderão ser descartados se esta for a vontade dos pacientes, e não apenas para pesquisas de células-tronco, conforme previsto na Lei de Biossegurança. EndFragment

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